Era um antigo mosteiro medieval. Suas paredes de pedra, cobertas de musgo e um tanto gastas pelo tempo e pelo clima inclemente. Seus jardins muito bem cuidados, na Primavera davam flores em profusão. Havia também uma horta, um estábulo, um galinheiro, um local para os porcos e algumas vacas leiteiras para suprir as necessidades dos padres e noviços. Na parte de trás do mosteiro, havia uma bela e antiga capela e um enorme pomar.
A capela já não era mais utilizada para as missas e outras ocasiões festivas. Mas era ainda visitada pelos moradores e alguns visitantes que se aventuravam a subir a alta montanha. O vento frio e cortante penetrava nas pequenas celas e outras dependências. O vento nunca parava de soprar. Mesmo no verão, ele era constante.
Pietro era noviço, havia perdido sua família à pouco. Foram todos mortos pelo dono das terras onde moravam. Sem destino e sem mais ninguém, ele decidiu tornar-se padre. Pietro estava acostumado a correr livre pelo campo, com os longos cabelos claros soltos. Adorava a natureza e os animais, adorava ser livre. Quando seus pais foram expulsos das terras onde nascera, seu pai recusara-se a sair e foi morto a sangue frio, assim como sua mãe e seus irmãos mais velhos. O destino havia sido cruel, arrebatara-lhe tudo que tinha e, agora sozinho, precisava se sujeitar à clausura do mosteiro. A vida regrada e sem graça que levava o faziam ter ganas de fugir, mas para onde? Melhor ficar abrigado e ter o que comer. Os tempos eram difíceis, ainda mais para um jovem sozinho.
Após terminar seus afazeres diários, que eram muitos, Pietro seguia pelo longo caminho que levava á velha capela e lá passava horas rezando e pensando. Ele amava as paredes antigas o cheiro de mato, o silencio e a paz. Ele era uma das poucas pessoas que se aventuravam na velha capela. Havia rumores que ela era mal assombrada. Mas ele nada temia, era um rapaz corajoso. E nunca havia visto ou ouvido nada estranho no local, nos longos meses que estava isolado no mosteiro e que descobrira a velha capela. Lá era seu mundo, seu refúgio.
E o tempo passava vagaroso, trazendo mais um Verão. Apesar do vento constante no alto da montanha, dentro de sua cela fazia um calor terrível. Pietro se isolava na velha capela cada vez mais e mais. Todos comentavam que ele devia ser louco. Mas o deixavam em paz, devido à grande provação que passara com a perda da família.
Numa tarde, depois das orações, Pietro pegou alguma comida e bebida e muitas velas. Decidira passar a noite na velha capela. Estava muito quente para dormir e se ficasse na cela pequena e abafada, seria capaz de cometer uma loucura. Ao caminhar pelo trajeto escuro, em direção a capela, Pietro pela primeira vez sentiu-se observado, com medo. Como se algo ou alguém estivesse oculto nas sombras que já se formavam no pomar. O sol estava quase totalmente escondido no horizonte, a noite chegara trazendo milhares de estrelas. Pietro sentiu um calafrio subindo-lhe pelas costas. Parou de andar e olhou para trás. Nada. "_Deve ser minha imaginação..." _pensou. Continuou a caminhada até entrar na capela. Lá dentro sentiu-me mais seguro.
_ Que bobo sou, quem poderia estar me seguindo?
Alheio ao mundo exterior, Pietro arrumou as velas, dispondo-as por todo o altar. Foi acendendo uma a uma criando um ambiente mágico e acolhedor. Tirou o pesado hábito e ficou apenas com a fina túnica que usava por baixo das roupas clericais. Estava quente e o cheiro das frutas do pomar chegava ao seu nariz. Seus olhos azuis brilhavam com a luz das velas. Não vestia mais nada por baixo da túnica branca. O tecido fino e transparente deixava ver seu belo corpo.
Sentindo-se cansado, Pietro estendeu o cobertor na beira do altar iluminado e deitou-se, deixando-se levar pela preguiça e languidez. Fechou os olhos ouvindo os barulhos da noite lá fora.
Não sabia quanto tempo havia se passado quando ouviu um ruído diferente, como se fossem passos. Abriu os olhos e viu que havia uma mulher sentada em um dos bancos de madeira, nos fundos da capela. Assustado levantou-se imediatamente e já ia vestir suas roupas quando a estranha, numa rapidez fantasmagórica, estava ao seu lado segurando-lhe os braços.
_ Não vista suas roupas, não irá precisar delas.
_ Quem é você e o que quer de mim?
_ Eu? Eu sou sua vida e sua morte.
_ Como assim? Como entrou aqui? O que pretende fazer? Aqui não é permitida a entrada de mulheres.
A mulher sorriu.
_ Pobre garoto, ainda tão preso a regras.
Os olhos da linda e misteriosa mulher brilharam, vermelhos como chama. Pietro tentou correr, mas seu braço foi agarrado por mãos de aço.
_ Não adianta fugir. Esta noite, sua vida vai mudar. Há tempos estou te observando, e te escolhi para ser meu escravo.
Ele virou-se para olhar a estranha que estava machucando seu braço. Era uma mulher muito bela e forte. Vestia roupas pretas. Tinha longos cabelos negros. Os olhos eram de um verde escuro e penetrante. Ao olhar para aqueles olhos, Pietro sentiu-se preso, irremediavelmente preso. Seu coração batia apressado no peito, sentiu seu corpo reagindo de uma forma que não conhecia. Sentiu um calor subindo desde seus pés descalços, fazendo-o queimar.
A estranha o virou gentilmente e olhando dentro de seus olhos o beijou. Ele nunca havia beijado antes. Ah, como era bom. Sua boca se abriu deixando que ela o explorasse livremente, a língua ávida arrancava suspiros do jovem noviço que se esquecendo de onde estava e até de quem era, retribuía com todo calor de seu corpo. Os desejos desconhecidos tomando conta de seu ser. As mãos dela, de unhas compridas e pontiagudas arranhavam suas costas por cima da túnica, provocando arrepios e deixando seu membro rígido e úmido. Pietro sentiu que seu corpo se colava ao dela que, em oposição ao calor do dele, era gelado.
A estranha o fez se abaixar e se deitar no cobertor estendido em frente ao altar. As velas davam ao ambiente um clima mágico e sedutor. As sombras dançavam nas paredes nuas e antigas. A estranha e bela mulher tirou suas roupas e ficou nua. Ele engoliu em seco, como era linda e perfeita. Ele nunca havia visto uma mulher nua. Ele não protestou quando ela tirou sua túnica, deixando-o também totalmente nu. Nunca havia ficado nu na frente de uma mulher. Sentiu-se envergonhado e tentou cobrir-se.
_ Fique quieto, quero olhar para você.
Pietro sentiu os olhos dela devorarem cada pedacinho de seu corpo. A mão gelada acariciava sua pele, as unhas afiadas gentilmente tocando, arranhando, despertando o vulcão adormecido. Ele não pensou em mais nada, apenas deixou-se levar pelos sentimentos e sensações avassaladoras. Quando a estranha se abaixou, iniciando um passeio molhado com sua língua pelo peito e barriga, ele fechou os olhos e gemeu baixinho. A boca dela foi percorrendo toda a extensão de sua pele, em carinhos ousados e obscenos. Sem resistir, ele entregou-se aquela paixão e aquela boca devoradora. Quando a boca chegou ao sexo rígido e intumescido, Pietro não pode abafar o alto gemido de prazer e com mãos tremulas segurou a cabeça da mulher, exigindo mais e mais, perdendo todos os pudores. E ele gozou, gritando alto. Seus gemidos ecoando na velha capela. As velas iluminando seu corpo suado.
Vendo que ele estava satisfeito, falou:
_ Agora minha doce criança é sua vez de me satisfazer.
Dizendo isso ela deitou-se no cobertor e o obrigou a retribuir os carinhos da mesma forma. E Pietro pela primeira vez sentiu o sabor de uma mulher, sua boca provava os grandes seios. Sua boca se encheu com a carne gelada dela. Ele estava tremendamente excitado, agora que provara os prazeres da carne, não queria mais parar. Sua língua aprendia aos poucos aonde ir e o que fazer.
_ Assim belo rapaz, assim mesmo. Estás aprendendo rápido.
E Pietro continuou a beijar, lamber, sua boca não parava de provocar.
_ Como é seu nome?
_ Katrina.
Pietro sentiu o gosto do sexo da mulher, seus líquidos saiam abundantes enquanto ela gemia baixinho e segurava a cabeça dele no meio de suas pernas longas e bem torneadas.
De repente ela deitou Pietro no cobertor. Seu sexo já estava pronto para ela. Ele sentia-se zonzo e ansioso, nunca havia possuído uma mulher antes. Lentamente Katrina sentou-se em cima dele, fazendo com que seu sexo duro sumisse dentro dela.
Pietro estava enlouquecido de prazer, seus quadris faziam movimentos involuntários penetrando cada vez mais fundo nela. Nem sentia mais a pele gelada. Apenas fechou os olhos e aproveitou o momento. Quando ouviu o grito de prazer dela, Pietro abriu os olhos e foi ai que se iniciou seu tormento. Pietro viu duas presas brancas como neve, que saiam da bela boca de lábios vermelhos. As presas cravaram-se em seu pescoço, ele sentiu que ela sugava seu sangue e ao invés de sentir dor, sentiu um prazer ainda maior do que a pouco sentira. Ela sugou por mais um instante e parou. Pietro já estava quase inconsciente, sangue escorria para o cobertor maculando o tecido.
A bela mulher levantou-se, as velas iluminando a cena bizarra.
_ Agora, vou dar-lhe algo que renovará suas forças.
Katrina abriu então um corte em seu pulso delicado e deixou que o sangue pingasse na boca do jovem noviço. Depois de um tempo, Pietro abriu os olhos e sentiu-se melhor.
_Agora posso dar suas instruções.
_ A partir de agora, Pietro, serás um meio vampiro, ainda vives para o mundo, mas metade de você pertence à escuridão. Poderás andar durante o dia e terás a missão de trazer alimento para mim. Este mosteiro está cheio de padres e noviços e você os atrairá para cá.
_ Ouço e obedeço, mestra.
Um pouco antes do alvorecer, ela levantou-se do chão depois de possuir Pietro mais uma vez, sangue escorria de sua boca. Sua pele agora estava quente e rosada.
_ Você vai ficar bem minha criança. Minha saliva é curativa, ao raiar do sol as marcas irão desaparecer e ninguém saberá o que aconteceu. Você se tornou meu escravo, não poderá fugir disso. Irei voltar todas as noites e quero que você venha a mim trazendo novas presas. Depois de comer terás a mim como recompensa. E além do mais, podemos nos divertir muito com o alimento que me trouxer. Verás que existem muitos prazeres ainda a sentir.
_ Sim, eu virei. Farei tudo como mandar.
Assim que Katrina saiu sorrateira para dentro da escuridão, Pietro já não era mais o mesmo moço, seus olhos tinham um brilho malicioso, cruel. O sangue da vampira tivera o efeito desejado.
Agora era tempo de iniciar o trabalho sujo. E ele iria fazer tudo conforme combinado. Pietro saiu da pequena capela e caminhou de volta ao mosteiro.
Naquela tarde, após o almoço, Pietro iniciou seu projeto sangrento. Ficou imaginando como iria atrair as presas para a capela uma vez que todos tinham medo de ir até lá. A melhor solução seria seduzir os padres e noviços com tendências homossexuais. Pietro era um belo rapaz, com um corpo perfeito e forte. Seria fácil, a maioria dos padres e noviços gostava de certas libertinagens. Ainda mais com a solidão do claustro. E grande parte dos noviços estava ali contra vontade. Ia ser mais fácil do que pensava.
Ainda no refeitório, Pietro começou a escolher a próxima vitima. Escolheu um rapazola franzino que era desprezado pelos outros por sua origem simples e por seus traços feios e corpo magro.
Chegou perto do noviço e falou:
_ Quer passear comigo pelo pomar hoje á tarde? Podemos nos divertir muito.
_ Claro que sim, vou adorar.
O pobre rapaz ficou feliz por alguém ter se importado com ele. Nem percebeu o sorriso cruel no rosto do colega. Na hora marcada, Pietro esperava pelo noviço no caminho que levava ao pomar e á capela. O rapaz chegou meio tímido, mas percebia-se que estava ansioso. Pietro foi caminhando, conversando amenidades. Deixando o rapaz mais á vontade. Não queria que ele saísse correndo e também ninguém poderia vê-los juntos. Tudo tinha que sair de forma perfeita.
_Caminhemos mais depressa, quero mostrar-lhe meu lugar favorito.
Ao chegarem perto da velha capela, o rapaz parou de andar.
_ Nós não vamos entrar ai, vamos? Dizem que é mal assombrada.
_ Deixe de bobagens, eu venho sempre aqui e nada temos que temer. Eu tomarei conta de você.
Os dois entraram na capela. Os últimos raios do sol entravam pelos vitrais ainda inteiros das janelas projetando luzes multicoloridas nas paredes emboloradas. Pietro olhou para trás antes de entrar, certificando-se que ninguém os vira. Tudo limpo. Entrou na capela e se aproximou do rapaz que estava tremulo. "_Que idiota!" _pensou Pietro.
Quando Pietro pegou a mão do noviço e o levou para perto do altar, o rapaz apertou a mão dele, demonstrando que sabia o que iria acontecer.
_ Tire suas roupas, ordenou Pietro.
O rapaz obedeceu prontamente, já acostumado com os padres mais velhos que também exigiam dele pequenos favores especiais. Pietro era forte, bonito e viril. Se soubesse agrada-lo, tinha certeza que muitas portas se abririam para ele no mosteiro. Desnudo, o rapaz esperou pela próxima instrução. Ao ver o corpo nu do rapaz, Pietro sentiu seu membro endurecer prontamente. Levantou as roupas e ordenou:
_ Venha cá e ajoelhe-se em frente a mim. Sugue meu sexo e me de prazer.
O rapaz fez como ordenado e iniciou uma felação morna e molhada. Delicadamente engolindo o membro duro de Pietro, sua língua fazendo carinhos deliciosos. Pietro gemeu e forçou seu membro cada vez mais fundo na boca do rapaz, que o engolia sem vergonha alguma. Seu corpo franzino iluminado pelos últimos raios de sol.
Pietro tirou o membro da boca sedenta e ordenou ao rapaz que ajoelhasse no chão de pedra. Ele prontamente obedeceu e Pietro viu seu pequenino membro, estava duro e brilhante. Sem mais demora Pietro veio por trás do rapaz e enfiou o membro latejante de uma só vez no orifício apertado. O rapaz gemeu e se assustou com a dor repentina, mas logo entrou no clima e nem percebeu que mais alguém observava a cena. Pietro entrava e saia rapidamente, sem se importar se estava ou não machucando o rapaz. Este por sua vez, masturbava-se com uma das mãos e gemia de olhos fechados, enquanto era deflorado por Pietro.
E o tempo passava vagaroso, trazendo mais um Verão. Apesar do vento constante no alto da montanha, dentro de sua cela fazia um calor terrível. Pietro se isolava na velha capela cada vez mais e mais. Todos comentavam que ele devia ser louco. Mas o deixavam em paz, devido à grande provação que passara com a perda da família.
Numa tarde, depois das orações, Pietro pegou alguma comida e bebida e muitas velas. Decidira passar a noite na velha capela. Estava muito quente para dormir e se ficasse na cela pequena e abafada, seria capaz de cometer uma loucura. Ao caminhar pelo trajeto escuro, em direção a capela, Pietro pela primeira vez sentiu-se observado, com medo. Como se algo ou alguém estivesse oculto nas sombras que já se formavam no pomar. O sol estava quase totalmente escondido no horizonte, a noite chegara trazendo milhares de estrelas. Pietro sentiu um calafrio subindo-lhe pelas costas. Parou de andar e olhou para trás. Nada. "_Deve ser minha imaginação..." _pensou. Continuou a caminhada até entrar na capela. Lá dentro sentiu-me mais seguro.
_ Que bobo sou, quem poderia estar me seguindo?
Alheio ao mundo exterior, Pietro arrumou as velas, dispondo-as por todo o altar. Foi acendendo uma a uma criando um ambiente mágico e acolhedor. Tirou o pesado hábito e ficou apenas com a fina túnica que usava por baixo das roupas clericais. Estava quente e o cheiro das frutas do pomar chegava ao seu nariz. Seus olhos azuis brilhavam com a luz das velas. Não vestia mais nada por baixo da túnica branca. O tecido fino e transparente deixava ver seu belo corpo.
Sentindo-se cansado, Pietro estendeu o cobertor na beira do altar iluminado e deitou-se, deixando-se levar pela preguiça e languidez. Fechou os olhos ouvindo os barulhos da noite lá fora.
Não sabia quanto tempo havia se passado quando ouviu um ruído diferente, como se fossem passos. Abriu os olhos e viu que havia uma mulher sentada em um dos bancos de madeira, nos fundos da capela. Assustado levantou-se imediatamente e já ia vestir suas roupas quando a estranha, numa rapidez fantasmagórica, estava ao seu lado segurando-lhe os braços.
_ Não vista suas roupas, não irá precisar delas.
_ Quem é você e o que quer de mim?
_ Eu? Eu sou sua vida e sua morte.
_ Como assim? Como entrou aqui? O que pretende fazer? Aqui não é permitida a entrada de mulheres.
A mulher sorriu.
_ Pobre garoto, ainda tão preso a regras.
Os olhos da linda e misteriosa mulher brilharam, vermelhos como chama. Pietro tentou correr, mas seu braço foi agarrado por mãos de aço.
_ Não adianta fugir. Esta noite, sua vida vai mudar. Há tempos estou te observando, e te escolhi para ser meu escravo.
Ele virou-se para olhar a estranha que estava machucando seu braço. Era uma mulher muito bela e forte. Vestia roupas pretas. Tinha longos cabelos negros. Os olhos eram de um verde escuro e penetrante. Ao olhar para aqueles olhos, Pietro sentiu-se preso, irremediavelmente preso. Seu coração batia apressado no peito, sentiu seu corpo reagindo de uma forma que não conhecia. Sentiu um calor subindo desde seus pés descalços, fazendo-o queimar.
A estranha o virou gentilmente e olhando dentro de seus olhos o beijou. Ele nunca havia beijado antes. Ah, como era bom. Sua boca se abriu deixando que ela o explorasse livremente, a língua ávida arrancava suspiros do jovem noviço que se esquecendo de onde estava e até de quem era, retribuía com todo calor de seu corpo. Os desejos desconhecidos tomando conta de seu ser. As mãos dela, de unhas compridas e pontiagudas arranhavam suas costas por cima da túnica, provocando arrepios e deixando seu membro rígido e úmido. Pietro sentiu que seu corpo se colava ao dela que, em oposição ao calor do dele, era gelado.
A estranha o fez se abaixar e se deitar no cobertor estendido em frente ao altar. As velas davam ao ambiente um clima mágico e sedutor. As sombras dançavam nas paredes nuas e antigas. A estranha e bela mulher tirou suas roupas e ficou nua. Ele engoliu em seco, como era linda e perfeita. Ele nunca havia visto uma mulher nua. Ele não protestou quando ela tirou sua túnica, deixando-o também totalmente nu. Nunca havia ficado nu na frente de uma mulher. Sentiu-se envergonhado e tentou cobrir-se.
_ Fique quieto, quero olhar para você.
Pietro sentiu os olhos dela devorarem cada pedacinho de seu corpo. A mão gelada acariciava sua pele, as unhas afiadas gentilmente tocando, arranhando, despertando o vulcão adormecido. Ele não pensou em mais nada, apenas deixou-se levar pelos sentimentos e sensações avassaladoras. Quando a estranha se abaixou, iniciando um passeio molhado com sua língua pelo peito e barriga, ele fechou os olhos e gemeu baixinho. A boca dela foi percorrendo toda a extensão de sua pele, em carinhos ousados e obscenos. Sem resistir, ele entregou-se aquela paixão e aquela boca devoradora. Quando a boca chegou ao sexo rígido e intumescido, Pietro não pode abafar o alto gemido de prazer e com mãos tremulas segurou a cabeça da mulher, exigindo mais e mais, perdendo todos os pudores. E ele gozou, gritando alto. Seus gemidos ecoando na velha capela. As velas iluminando seu corpo suado.
Vendo que ele estava satisfeito, falou:
_ Agora minha doce criança é sua vez de me satisfazer.
Dizendo isso ela deitou-se no cobertor e o obrigou a retribuir os carinhos da mesma forma. E Pietro pela primeira vez sentiu o sabor de uma mulher, sua boca provava os grandes seios. Sua boca se encheu com a carne gelada dela. Ele estava tremendamente excitado, agora que provara os prazeres da carne, não queria mais parar. Sua língua aprendia aos poucos aonde ir e o que fazer.
_ Assim belo rapaz, assim mesmo. Estás aprendendo rápido.
E Pietro continuou a beijar, lamber, sua boca não parava de provocar.
_ Como é seu nome?
_ Katrina.
Pietro sentiu o gosto do sexo da mulher, seus líquidos saiam abundantes enquanto ela gemia baixinho e segurava a cabeça dele no meio de suas pernas longas e bem torneadas.
De repente ela deitou Pietro no cobertor. Seu sexo já estava pronto para ela. Ele sentia-se zonzo e ansioso, nunca havia possuído uma mulher antes. Lentamente Katrina sentou-se em cima dele, fazendo com que seu sexo duro sumisse dentro dela.
Pietro estava enlouquecido de prazer, seus quadris faziam movimentos involuntários penetrando cada vez mais fundo nela. Nem sentia mais a pele gelada. Apenas fechou os olhos e aproveitou o momento. Quando ouviu o grito de prazer dela, Pietro abriu os olhos e foi ai que se iniciou seu tormento. Pietro viu duas presas brancas como neve, que saiam da bela boca de lábios vermelhos. As presas cravaram-se em seu pescoço, ele sentiu que ela sugava seu sangue e ao invés de sentir dor, sentiu um prazer ainda maior do que a pouco sentira. Ela sugou por mais um instante e parou. Pietro já estava quase inconsciente, sangue escorria para o cobertor maculando o tecido.
A bela mulher levantou-se, as velas iluminando a cena bizarra.
_ Agora, vou dar-lhe algo que renovará suas forças.
Katrina abriu então um corte em seu pulso delicado e deixou que o sangue pingasse na boca do jovem noviço. Depois de um tempo, Pietro abriu os olhos e sentiu-se melhor.
_Agora posso dar suas instruções.
_ A partir de agora, Pietro, serás um meio vampiro, ainda vives para o mundo, mas metade de você pertence à escuridão. Poderás andar durante o dia e terás a missão de trazer alimento para mim. Este mosteiro está cheio de padres e noviços e você os atrairá para cá.
_ Ouço e obedeço, mestra.
Um pouco antes do alvorecer, ela levantou-se do chão depois de possuir Pietro mais uma vez, sangue escorria de sua boca. Sua pele agora estava quente e rosada.
_ Você vai ficar bem minha criança. Minha saliva é curativa, ao raiar do sol as marcas irão desaparecer e ninguém saberá o que aconteceu. Você se tornou meu escravo, não poderá fugir disso. Irei voltar todas as noites e quero que você venha a mim trazendo novas presas. Depois de comer terás a mim como recompensa. E além do mais, podemos nos divertir muito com o alimento que me trouxer. Verás que existem muitos prazeres ainda a sentir.
_ Sim, eu virei. Farei tudo como mandar.
Assim que Katrina saiu sorrateira para dentro da escuridão, Pietro já não era mais o mesmo moço, seus olhos tinham um brilho malicioso, cruel. O sangue da vampira tivera o efeito desejado.
Agora era tempo de iniciar o trabalho sujo. E ele iria fazer tudo conforme combinado. Pietro saiu da pequena capela e caminhou de volta ao mosteiro.
Naquela tarde, após o almoço, Pietro iniciou seu projeto sangrento. Ficou imaginando como iria atrair as presas para a capela uma vez que todos tinham medo de ir até lá. A melhor solução seria seduzir os padres e noviços com tendências homossexuais. Pietro era um belo rapaz, com um corpo perfeito e forte. Seria fácil, a maioria dos padres e noviços gostava de certas libertinagens. Ainda mais com a solidão do claustro. E grande parte dos noviços estava ali contra vontade. Ia ser mais fácil do que pensava.
Ainda no refeitório, Pietro começou a escolher a próxima vitima. Escolheu um rapazola franzino que era desprezado pelos outros por sua origem simples e por seus traços feios e corpo magro.
Chegou perto do noviço e falou:
_ Quer passear comigo pelo pomar hoje á tarde? Podemos nos divertir muito.
_ Claro que sim, vou adorar.
O pobre rapaz ficou feliz por alguém ter se importado com ele. Nem percebeu o sorriso cruel no rosto do colega. Na hora marcada, Pietro esperava pelo noviço no caminho que levava ao pomar e á capela. O rapaz chegou meio tímido, mas percebia-se que estava ansioso. Pietro foi caminhando, conversando amenidades. Deixando o rapaz mais á vontade. Não queria que ele saísse correndo e também ninguém poderia vê-los juntos. Tudo tinha que sair de forma perfeita.
_Caminhemos mais depressa, quero mostrar-lhe meu lugar favorito.
Ao chegarem perto da velha capela, o rapaz parou de andar.
_ Nós não vamos entrar ai, vamos? Dizem que é mal assombrada.
_ Deixe de bobagens, eu venho sempre aqui e nada temos que temer. Eu tomarei conta de você.
Os dois entraram na capela. Os últimos raios do sol entravam pelos vitrais ainda inteiros das janelas projetando luzes multicoloridas nas paredes emboloradas. Pietro olhou para trás antes de entrar, certificando-se que ninguém os vira. Tudo limpo. Entrou na capela e se aproximou do rapaz que estava tremulo. "_Que idiota!" _pensou Pietro.
Quando Pietro pegou a mão do noviço e o levou para perto do altar, o rapaz apertou a mão dele, demonstrando que sabia o que iria acontecer.
_ Tire suas roupas, ordenou Pietro.
O rapaz obedeceu prontamente, já acostumado com os padres mais velhos que também exigiam dele pequenos favores especiais. Pietro era forte, bonito e viril. Se soubesse agrada-lo, tinha certeza que muitas portas se abririam para ele no mosteiro. Desnudo, o rapaz esperou pela próxima instrução. Ao ver o corpo nu do rapaz, Pietro sentiu seu membro endurecer prontamente. Levantou as roupas e ordenou:
_ Venha cá e ajoelhe-se em frente a mim. Sugue meu sexo e me de prazer.
O rapaz fez como ordenado e iniciou uma felação morna e molhada. Delicadamente engolindo o membro duro de Pietro, sua língua fazendo carinhos deliciosos. Pietro gemeu e forçou seu membro cada vez mais fundo na boca do rapaz, que o engolia sem vergonha alguma. Seu corpo franzino iluminado pelos últimos raios de sol.
Pietro tirou o membro da boca sedenta e ordenou ao rapaz que ajoelhasse no chão de pedra. Ele prontamente obedeceu e Pietro viu seu pequenino membro, estava duro e brilhante. Sem mais demora Pietro veio por trás do rapaz e enfiou o membro latejante de uma só vez no orifício apertado. O rapaz gemeu e se assustou com a dor repentina, mas logo entrou no clima e nem percebeu que mais alguém observava a cena. Pietro entrava e saia rapidamente, sem se importar se estava ou não machucando o rapaz. Este por sua vez, masturbava-se com uma das mãos e gemia de olhos fechados, enquanto era deflorado por Pietro.
Pietro gozou abundantemente e saiu de dentro do noviço que ainda estava com o pequeno membro duro. Foi quando Pietro viu que Katrina observava tudo com olhos brilhantes.
Ela se aproximou. O franzino rapaz assustou-se e gritou.
_ Não grite, venha até mim.
Katrina usava uma capa negra de veludo. Estava nua embaixo da capa. Seus olhos brilhavam, vermelhos. O jovem rapaz não pode resistir ao apelo daqueles olhos, daquele corpo maravilhoso.
Aproximou-se pensando que iria fazer amor com ela e satisfazer o desejo que fazia seu sexo doer.
Mas, assim que ele se aproximou, Katrina abriu a boca mostrando as presas de marfim. O pobre rapaz não teve tempo nem de pensar no que estava acontecendo, apenas sentiu os dentes perfurando seu pescoço. Katrina sugou até saciar-se, até a ultima gota. Largou o corpo sem vida no chão frio.
_ Venha Pietro, venha até mim.
Pietro obedeceu. Ela abriu um pequeno corte em seu seio direito e ordenou que ele bebesse. Ele bebeu todo o sangue que pingava do corte no seio e sentiu o clímax chegar, manso e devorador.
_ Basta, agora livre-se do corpo. Não quero vestígios. Temos que assegurar nossa refeição diária. Hoje em dia está cada vez mais difícil se alimentar sem criar suspeitas. Sem atrair a atenção de algum caçador de vampiros. Agora me vou, amanhã estarei de volta.
E assim continuou a rotina de terror e prazer de todas as noites. Pietro trazia uma nova presa para Katrina, mas antes se deliciava com os prazeres que suas vitimas podiam proporcionar.
Em breve, todos no mosteiro estavam apavorados com o desaparecimento dos noviços e padres. Ninguém sabia o que estava acontecendo.
Em poucos meses, quase não restavam mais moradores. O terror havia se espalhado para fora das paredes e nenhum visitante se aventurava mais a visitar o mosteiro. Diziam que o mosteiro estava povoado de demônios, que todos iriam morrer. E foi o que aconteceu.
Quando o ultimo morador foi sacrificado, Katrina finalmente disse a Pietro que iria embora para nunca mais voltar. Que precisava achar outra fonte de alimento.
_ Você vai me levar com você?
_ Claro que não. Não preciso mais de seus serviços. Não preciso mais de ti.
Ao perceber que Katrina o estava traindo, Pietro desesperado pediu que ela lhe desse apenas mais uma noite de prazeres e sangue. Ela aquiesceu. Afinal ele tinha sido um bom escravo. Os dois foram para a capela, a pedido de Pietro. As velas iluminavam o ambiente, como na primeira noite.
Katrina tirou as roupas e deitou-se no altar esperando por ele. Ela percebeu que havia algo estranho no olhar dele. Estava duro, gelado. Não era mais o olhar de quem tinha admiração por ela, a subserviência havia desaparecido completamente.
_ Quero que me transforme completamente Katrina, já que vai me abandonar e não tem mais ninguém aqui no mosteiro. Quero ser imortal.
_ Tudo bem Pietro, farei o que deseja.
E os dois fizeram amor pela ultima vez, Pietro a possuiu várias vezes, ele estava cada vez mais insaciável. Estava forte com o sangue que bebia dela todas as noites durante tanto tempo. E depois do sexo, Katrina cortou a veia em seu pescoço. O sangue escorreu pela pele branca. _Venha Pietro, beba meu sangue até tornar-se um de nós.
E ele bebeu. Grudou sua boca no ferimento e bebeu sem parar, engolindo grandes porções do sangue de Katrina. Em sua ânsia de agrada-lo antes de partir, Katrina perdeu a noção da quantidade de sangue que podia dar a ele.
Pietro sabia o que estava fazendo. Dentro dele um grande ódio o corroia. Não admitia que ela o estivesse abandonando depois que fez tudo que ela queria. O sangue de Katrina fluía livremente para dentro de Pietro. Ela ficava cada vez mais fraca e não conseguia lutar. Seus olhos mostravam o espanto e o medo. Sim, medo, ela estava com medo pela primeira vez. Ele a estava matando. Pietro, cada vez mais forte, sugou até que sentiu que ela não poderia mais se levantar sozinha. Largou-a no solo sujo e frio. O dia estava amanhecendo. Essa seria sua vingança final. Pietro saiu da capela rapidamente, mergulhando na escuridão do pomar e sumindo nas brumas. Katrina ficou sozinha, caída no chão. Não podia se mover, pois estava muito fraca.
Viu, com pavor, as primeiras luzes da manhã que entravam pelas janelas da velha capela. Sabia que seria seu fim. Um grito ecoou pelo mosteiro, confundindo-se com o uivo dos lobos lá embaixo na floresta. Quando o primeiro raio de sol tocou em sua pele nua o belo corpo entrou em combustão, queimando completamente, virando cinzas que a brisa da manhã espalhou, confundindo-se com a poeira dos anos.
By Ana Kaya, the vampire
Ela se aproximou. O franzino rapaz assustou-se e gritou.
_ Não grite, venha até mim.
Katrina usava uma capa negra de veludo. Estava nua embaixo da capa. Seus olhos brilhavam, vermelhos. O jovem rapaz não pode resistir ao apelo daqueles olhos, daquele corpo maravilhoso.
Aproximou-se pensando que iria fazer amor com ela e satisfazer o desejo que fazia seu sexo doer.
Mas, assim que ele se aproximou, Katrina abriu a boca mostrando as presas de marfim. O pobre rapaz não teve tempo nem de pensar no que estava acontecendo, apenas sentiu os dentes perfurando seu pescoço. Katrina sugou até saciar-se, até a ultima gota. Largou o corpo sem vida no chão frio.
_ Venha Pietro, venha até mim.
Pietro obedeceu. Ela abriu um pequeno corte em seu seio direito e ordenou que ele bebesse. Ele bebeu todo o sangue que pingava do corte no seio e sentiu o clímax chegar, manso e devorador.
_ Basta, agora livre-se do corpo. Não quero vestígios. Temos que assegurar nossa refeição diária. Hoje em dia está cada vez mais difícil se alimentar sem criar suspeitas. Sem atrair a atenção de algum caçador de vampiros. Agora me vou, amanhã estarei de volta.
E assim continuou a rotina de terror e prazer de todas as noites. Pietro trazia uma nova presa para Katrina, mas antes se deliciava com os prazeres que suas vitimas podiam proporcionar.
Em breve, todos no mosteiro estavam apavorados com o desaparecimento dos noviços e padres. Ninguém sabia o que estava acontecendo.
Em poucos meses, quase não restavam mais moradores. O terror havia se espalhado para fora das paredes e nenhum visitante se aventurava mais a visitar o mosteiro. Diziam que o mosteiro estava povoado de demônios, que todos iriam morrer. E foi o que aconteceu.
Quando o ultimo morador foi sacrificado, Katrina finalmente disse a Pietro que iria embora para nunca mais voltar. Que precisava achar outra fonte de alimento.
_ Você vai me levar com você?
_ Claro que não. Não preciso mais de seus serviços. Não preciso mais de ti.
Ao perceber que Katrina o estava traindo, Pietro desesperado pediu que ela lhe desse apenas mais uma noite de prazeres e sangue. Ela aquiesceu. Afinal ele tinha sido um bom escravo. Os dois foram para a capela, a pedido de Pietro. As velas iluminavam o ambiente, como na primeira noite.
Katrina tirou as roupas e deitou-se no altar esperando por ele. Ela percebeu que havia algo estranho no olhar dele. Estava duro, gelado. Não era mais o olhar de quem tinha admiração por ela, a subserviência havia desaparecido completamente.
_ Quero que me transforme completamente Katrina, já que vai me abandonar e não tem mais ninguém aqui no mosteiro. Quero ser imortal.
_ Tudo bem Pietro, farei o que deseja.
E os dois fizeram amor pela ultima vez, Pietro a possuiu várias vezes, ele estava cada vez mais insaciável. Estava forte com o sangue que bebia dela todas as noites durante tanto tempo. E depois do sexo, Katrina cortou a veia em seu pescoço. O sangue escorreu pela pele branca. _Venha Pietro, beba meu sangue até tornar-se um de nós.
E ele bebeu. Grudou sua boca no ferimento e bebeu sem parar, engolindo grandes porções do sangue de Katrina. Em sua ânsia de agrada-lo antes de partir, Katrina perdeu a noção da quantidade de sangue que podia dar a ele.
Pietro sabia o que estava fazendo. Dentro dele um grande ódio o corroia. Não admitia que ela o estivesse abandonando depois que fez tudo que ela queria. O sangue de Katrina fluía livremente para dentro de Pietro. Ela ficava cada vez mais fraca e não conseguia lutar. Seus olhos mostravam o espanto e o medo. Sim, medo, ela estava com medo pela primeira vez. Ele a estava matando. Pietro, cada vez mais forte, sugou até que sentiu que ela não poderia mais se levantar sozinha. Largou-a no solo sujo e frio. O dia estava amanhecendo. Essa seria sua vingança final. Pietro saiu da capela rapidamente, mergulhando na escuridão do pomar e sumindo nas brumas. Katrina ficou sozinha, caída no chão. Não podia se mover, pois estava muito fraca.
Viu, com pavor, as primeiras luzes da manhã que entravam pelas janelas da velha capela. Sabia que seria seu fim. Um grito ecoou pelo mosteiro, confundindo-se com o uivo dos lobos lá embaixo na floresta. Quando o primeiro raio de sol tocou em sua pele nua o belo corpo entrou em combustão, queimando completamente, virando cinzas que a brisa da manhã espalhou, confundindo-se com a poeira dos anos.
By Ana Kaya, the vampire