quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

PRIMEIRO VERÃO

























Eu estava super cansada, com fome e morrendo de calor, fora que aquela ultima aula tinha sido muito chata. Prometi a mim mesma não fazer mais curso de férias. Estava louca para chegar em casa e tomar um longo banho.
Fui entrando no apartamento e logo de cara encontrei meu primo Icaro, que estava passando as feias com a gente.

_ Oi! Olha só, tô de saída...
_ Pra onde você vai? – perguntei
_ Jogar futebol na praia. Tem comida na geladeira.
_ Ei! Cadê meus pais?
_ Ah, eles saíram e disseram que só chegam à noite. Tchau!
_ Tchau.

Então eu estava só em casa. Descidi que primeiro tomaria um banho e depois comia alguma coisa. Fui para o meu quarto, tirei minha roupa, peguei uma toalha e coloquei para tocar o meu CD favorito bem alto. Entrei no banheiro e não me preocupei em fechar a porta já que estava sozinha em casa, e com a porta aberta eu podia ouvir o som.
Comecei a tomar meu banho, lavando meu cabelo e ensaboando meu corpo enquanto cantarolava algumas musicas e dançava bem devagar. Para um dia quente a água estava numa temperatura perfeita.
Até que quando virei na direção da porta para que a água caísse sobre minha cabeça, dei de cara com um Icaro me olhando assustado e com um grande volume na bermuda. Acho que nos olhamos por poucos segundos, até ele conseguir sair do aparente transe e se esconder encostado na parede.

_ ICARO, VOLTA AQUI - gritei.
_ Ju, olha... me desculpa, eu só... – ele apareceu de novo na porta e enquanto falava não tirava os olhos dos meus seios – só tava passando pelo corredor e a porta estava aberta, e eu vi você, quer dizer, eu não vi você, eu só...
_ Hahahahahaha! – não me controlei e ri bem alto.
_ O que? O que foi? – só então ele olhou para o meu rosto.
_ Icaro, você é virgem!
_ Claro que não sou!
_ Ah, qual é!? Então por que tá tão nervoso assim?
_ Porque... porque você é minha prima, ué.
_ Então fala a verdade pra mim. Eu conheço um virgem quando vejo um. Você é, não é?
_ Tá, tá legal, eu sou...
_ E quantos anos você tem mesmo?
_ Quinze
_ Haha! Tá na hora de perder isso aí, heim.
_ Eu sei tá legal... é só que... – e ele voltou a olhar para os meus seios como uma criança que olha para um doce, e a boca enche d’água.
_ Vem cá.
_ O quê? – ele voltou a olhar para mim, assustado.
_ Anda, vem cá. Pode tocar neles se quiser.
_ Err... Júlia... olha...
_ Qual é o problema? – comecei a me acariciar passando o dedo pelo mamilo molhado enquanto a outra mão descia pela barriga. – Você vai só tocar neles.
_ Tá, tá legal...

E ele veio até mim, como uma criancinha com medo de experimentar algo desconhecido, mas mesmo assim com desejo nos olhos. Estendeu a mão e tocou de leve meu mamilo, ainda receoso. Eu lhe puxei pela camisa para entrar em baixo do chuveiro junto comigo. Fui guiando suas mãos frias pelo nervosismo pelo meu corpo. Seios, barriga, bunda. Até que percebi que suas mãos já estavam quentes e ele explorava meu corpo sozinho. Então usei as minhas mãos para tirar sua camisa molhada e abrir o velcro da sua bermuda, que por pouco não se abriu sozinho, para então puxar ele para mais perto de mim e beijar a sua boca rosada.
Ali encontrei o homem que procurava. Naquela boca que ansiava pela minha e pelas outras partes do meu corpo também. Enquanto o beijava, meti a minha mão dentro da sua cueca para acariciar o seu pênis, que enrijeceu ainda mais. Então ele criou coragem e começou a acariciar a minha vagina também. Ficamos nos beijando sob a água e trocando carícias até que ele me encostou na parede e fechou o Box. Levantou minha perna com uma mão de modo que nos encaixamos encostados ali, e com a outra acariciava meus seios enquanto me beijava. Então sua boca foi descendo até que encontrou meu seio e fez o que uma criança sabe fazer. Vez ou outra olhava para mim, e eu o encorajava incitando-o ainda mais. Continuou descendo até chegar a beijar minha barriga e foi descendo mais até que parou no meu ventre.

_ Posso... posso chupar você?
_ Já fez isso antes?
_ Não, nunca.
_ Então fique a vontade – ri e ele riu de volta.

Ele se ajoelhou e colocou uma perna minha sobre o seu ombro, acariciou minha vagina com a sua mão, sem saber ao certo onde acariciar. Segurei a sua mãe e a guiei até o clitóris.

_Aqui, bem aqui.
_Tá – assentiu.

Comecei a gemer quando ele me tocou no lugar certo, e gemi mais alto quando senti sua língua quente me chupar e passear pela minha vagina. Tive que me segurar e me equilibrar quando cheguei ao primeiro clímax. Então ele foi subindo com beijos até chegar à minha boca e me fazereu sentir o meu gosto.

_ Sério, nunca fez isso?
_ Nunca. – disse sorrindo
_ Agora quero que você meta em mim. Acho que você consegue me segurar, não consegue? – falei passando a mão pelo seu corpo.
_ Consigo.
_ Então tá.

Levantei primeiro uma perna e disse para que ele metesse em mim, e assim ele o fez. Depois levantei a outra perna e ele conseguiu me segurar. Passei minhas pernas pela sua cintura, os braços ao redor do seu pescoço e beijei sua boa molhada.
Estávamos ambos ofegantes agora. Eu mordia seu ombro e acariciava seus braços fortes, e ele ia metendo em mim cada vez mais, enquanto passava uma mão pela minha bunda e mantinha seu rosto enterrado no meu pescoço vez ou outra me beijando.
Então ele passou a investir em estocadas mais fortes e rápidas e minhas pernas começaram a se afrouxar ao redor da sua cintura.

_ Segura em mim. Droga, Ju. Se segura em mim! – dizia ele no meio dos meus altos gemidos.

Forcei a me segurar nele novamente, até que não consegui me conter mais e gozei novamente, chegando ao clímax novamente. Percebi que ele também tinha gozado quando começou a me soltar lentamente no chão e respirava fundo.
Ele se apoiou de cabeça baixa na parede me prendendo entre seus braços e eu o abracei pela cintura. Ele encontrou o meu rosto e me beijou pela ultima vez com um beijo suave de amante sedutor. Agora ele era um homem completo.

_ Não foi tão mal para um virgem.
_ Posso dizer que tive uma boa professora – disse sorrindo – Esse é o nosso segredo, não é?
_ É. – assenti
_ Quantos anos você tem, Ju?
_ Dezoito.
_ E é virgem?
_ Com certeza não – eu disse rindo e enfiando minha cara no seu ombro.

Larissa Baker. Ilustração: Tawnee Stone no banheiro.

2 comentários:

MARCELO FARIAS disse...

Você será uma grande prosadora erótica!

Larissa Costa disse...

Fico feliz que tenha gostado, prof.
Obrigada.